Este é o trabalho de João Rodrigues para a cadeira de Estratégias de Comunicação II, ano lectivo 2010/2011, ISLA Gaia, subordinado ao tópico "As Relações Públicas são ou não prejudiciais para a democracia?" - Trabalho concluído a 13 de Junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
2.3 - Comparação “figurativa” do papel dos Relações Públicas “reais” com outros que inconscientemente também o são
Neste ponto irei abordar o tema que aparentemente, talvez menos se insira nas medidas do trabalho. George W. Bush teve Karl Rove, apelidado do seu cérebro durante os seus mandatos como Presidente dos EUA, para dar um exemplo. E agora mesmo num campo de ficção, atrevo-me a perguntar – e Harry Potter, quem tem do lado dele para continuar a lutar contra tudo e todos? Posso ser controverso ao tentar comparar algo real com ficção, mas o meu ponto de vista prende-se em mostrar que talvez a actividade de Relações Públicas já existia antes da sua invenção. Karl Rove, foi o estratega, o pensador dos actos de George W. Bush.
Eu como apreciador da saga Harry Potter atrevo-me a expor factos e comparar os amigos, os “Relações Públicas” de Harry Potter ao de Bush, Karl Rove, entre outros exemplos possíveis. Harry Potter é tal como o meu exemplo de Bush, quem dá a cara, quem é famoso. Mas por trás existe sempre alguém, que pensa conjuntamente estratégias e elabora planos para atingir determinados objectivos. Quem conhece a saga, certamente sabe que os melhores amigos de Harry são Ron Weasley e Hermione Granger. Pois lá está, esses mesmos melhores amigos, actuam como uma espécie de seus Relações Públicas ao longo da saga. A minha comparação pode ser deveras estranha, mas as semelhanças estão lá, com a diferença de que não são renumerados pelos seus “serviços”. Eles mentem por Harry, planeiam juntos estratégias para atingir determinado fim e muitas vezes arriscam as suas vidas e fazem sacrifícios (pessoais) por causa dos objectivos de Harry Potter ou da comunidade de bruxos, encabeçada por Harry Potter. Com objectivos diferentes dos políticos, juntos, através da inteligência de Hermione ou da bravura de Ron encontram respostas e alcançam sempre um plano capaz de concretizar objectivos.
No primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal, depois de se conhecerem, ao longo do filme é notório as Relações Públicas a entrarem em cena. Um monstro ataca Hermione na casa de banho, os três miúdos nesta cena talvez sem um plano, conseguem mesmo assim vencer as adversidades quando ninguém imaginava tal potencial. O objectivo é sempre proteger Harry Potter seja do que for, dando eles o corpo pelo manifesto e se possível elevar o nome de Harry.
Mais à frente no filme, quando os três procuram desmestificar a Pedra Filosofal, aparece um tabuleiro de xadrez com peças reais. Nesta adversidade entra em cena o talento de Ron, estratega do xadrez, que com o seu conhecimento do jogo e alguma espírito de sacrifício, consegue que Harry Potter continue a sua caminhada para alcançar o seu objectivo. Poderia continuar a dar exemplos de como Harry Potter tem por trás da sua famosa figura no mundo dos bruxos, uma equipa de falsos Relações Públicas que, inconscientemente o são ao longo de toda a saga do filme.
Com esta exposição de factos espero ter conseguido demonstrar o meu raciocínio de que as Relações Públicas já existiam antes de serem inventadas, e que talvez todos nós já fomos pelo menos uma vez na vida, falsos Relações Públicas.
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